O Filme (1978)
Ficha Técnica do Filme
Personagens e seus Atores
Catriona MacColl – Oscar Françoise de Jarjayes
Barry Stokes – André Grandier
Jonas Bergström – Hans Axel von Fersen
Christine Böhm – Marie Antoinette
Terence Budd – Louis XVI
Martin Potter – Conde de Girodelle
Gregory Floy – Cardeal de Rohan
Anouska Hempel – Jeanne de la Motte
Mark Kingston – General de Jarjayes
Sue Lloyd – Condessa Gabrielle de Polignac
Mike Marshall – Nicolas de la Motte
Shelagh McLeod – Rosalie
Michael Osborne – Bernard Chatelet
Angela Thorne – Madame Bertin
Dominique Varda – Elizabeth Vigée-Lebrun
Georges Wilson – General de Bouillé
Paul Spurrier – Louis Joseph (Delfim)
Constance Chapman – Nanny
Cadine Constan – A mãe de Jeanne e Rosalie
Rosemarie Dunham – Marquesa de Boulainvilliers
Christopher Ellison – Maximilien de Robespierre
Patsy Kensit – Oscar, criança
Andrew Bagley – André, criança
Comentários
Falar que o filme é fraco, não seria mentira, mas dizer que é absolutamente ruim seria exagero. Complicado? Não é, não. Filmado na França, com equipe de produção toda européia e falado em inglês por exigência da produtora japonesa, Lady Oscar (nome que foi usado na veiculação) não consegue captar a grandeza do mangá, nem tão pouco ter a força dramática do anime. Mesmo com um diretor consagrado e a música de Michel Legrand, o filme amargou um grande fracasso.
Para começar, a escolha dos atores e atrizes é muito questionavel, muitos não tinham o tipo físico necessário, vide, por exemplo, a protagonista, Catriona MacColl, que é muito bonita, até boa atriz, mas não tem altura e porte para ser Oscar.
Mais constrangedor ainda é Maria Antonieta que ao invés de parecer fútil tem um ar vulgar que contrasta com a personagem criada por Ikeda. Aliás, parece que a direção oscilou sem se definir entre seguir a obra original e ter alguma fidelidade histórica. Bola fora, claro, pois se a reconstituição de época ficou muito boa (cenários, figurinos, comportamento de Luís XVI, principalmente), ser historicamente preciso tornaria absurda a presença de Oscar. E isso efetivamente acontece, já que a protagonista parece mais observar a ação do que participar dela. Além disso, o tempo de um longa metragem normal não conseguiria contar bem a história criada por Ikeda, a não ser que houvesse um mágico responsável pelo roteiro.
Algumas mudanças foram lamentáveis, também. Por exemplo, Rosalie – que também tem um arzinho vulgar – não convive com Oscar e André, Alain não existe, Girodelle que no mangá é galante e cavalheiresco é mostrado como um devasso repulsivo, Oscar aparece criança dormindo com uma boneca, a noite de amor de André e Oscar é em um estábulo (!). Os atores que fazem Rohan, Jeanne e Luís XVI se saem muito bem, e quando não se afasta muito da obra de Ikeda o filme é até aceitável, embora seja um produto para fãs e não mais do que isso.
Por Webmistress: Valéria “Utena-sama” – 02/12/2004.
Fonte: shoujohouse, paffio.it.
Lina
Jul 26, 2011 @ 09:54:26
Baxei o filme,e apesar de não ser “aquilo” eu amei!!!
Tom Coyot
Ago 24, 2011 @ 22:33:22
lina , vc baixou o filme…. tem legendas em PT BR?
tsume
Jul 16, 2012 @ 02:26:51
o problema dos filmes são os direitos autorais, não pode ser 100% reproduzido, porem alguns roteiristas dão o seu máximo para não perder a essencia da obra…